Em 1986, no México, Diego Armando Maradona jogou seu melhor Mundial e levou a Argentina ao bicampeonato.
A Copa ficou ameaçada com a desistência da organização por parte da Colômbia, em 1983, e depois em 1985, com um violento terremoto que devastou o México.
A campanha argentina começou tímida, com vitórias sobre Coréia do Sul e Bulgária, e um empate por 1 a 1 com a Itália. Na fase seguinte, os argentinos eliminaram os uruguaios e, nas quartas-de-final, o jogo contra os ingleses, no dia 22 de junho, se tornou um dos maiores de todos os tempos.
Na vitória por 2 a 1 sobre os inventores do futebol, Maradona só não fez chover. Seu primeiro gol, de mão, ficou eternamente conhecido, como ele mesmo sentenciou, como "a mão de Deus". Em seu segundo gol, uma verdadeira obra-prima, Maradona dominou a bola antes do meio de campo, driblou seis jogadores ingleses, incluindo o goleiro, e tocou para as redes. No final da partida, Gary Lineker, artilheiro da Copa com seis gols, apenas diminuiu a derrota inglesa.
Já nas semifinais, a equipe bateu a surpreendente Bélgica por 2 a 0 e avançou à final, onde venceu, numa partida emocionante, a Alemanha Ocidental por 3 a 2.
O Brasil foi eliminado nas quartas-de-final pela França, nos pênaltis (4 a 3), após empate por 1 a 1 no tempo normal. Outro destaque da competição foi a seleção da Dinamarca, apelidada de "Dinamáquina", que caiu nas oitavas, ao ser derrotada pela Espanha, por 5 a 1, com quatro gols de Butragueño.
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