Após a derrota dos brasileiros na final da Copa de 1950, para os uruguaios, o mundo viu novamente uma seleção favorita tombar na final. Se nesta Copa não houve todos os ingredientes da tragédia brasileira, desta vez a injustiça pela derrota foi maior ainda.
Após 16 anos, a Europa voltava a sediar uma Copa do Mundo, desta vez na Suíça. A Hungria era o melhor time da época e vinha numa inacreditável invencibilidade de quase cinco anos. Comandada pelo craque Ferenc Puskas, os húngaros massacraram todos seus adversários até chegar à final, vitórias de 9 a 0 sobre a Coréia do Sul, 8 a 3 sobre os reservas da Alemanha Ocidental, e duas vitórias por 4 a 2, contra Brasil (conhecida como a "Batalha de Berna") e Uruguai.
Além dessas goleadas, muitas outras aconteceram, o que marcou esse torneio como a Copa das goleadas, com uma incrível média de 5,38 gols por jogo.
Conhecida como "Seleção de Ouro", os húngaros abriram 2 a 0 de vantagem com menos de 15 minutos de jogo em todas as partidas, inclusive na final, contra os alemães.
Mas o improvável entrou em campo e, logo na seqüência, a Alemanha Ocidental empatou e, aos 39min do segundo tempo, virou o placar. Puskas ainda teve um gol mal anulado no último minuto de jogo.
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