A espera foi longa. Após 40 anos percorrendo as estradas do mundo, o ZZ Top finalmente deu o ar da graça em terras brasileiras.
Cerca de 6 mil pessoas puderam conferir e vibrar na noite de quinta-feira, no Via Funchal, em São Paulo, durante concerto apoteótico dos três figurões texanos.
Com roupas alinhadas, sapatos bem lustrados e as enormes barbas brancas - com exceção do baterista Frank Beard -, o guitarrista Billy Gibbons e o baixista Dusty Hill acenderam o fogo da plateia com set list de uma hora e meia para lá de completo.
Nem os 30 minutos de atraso foram motivo para que o público ficasse menos eufórico. "Got Me Under Preassure" deu o pontapé inicial e incendiou o lugar de imediato.
Gibons e Hill são inconfundíveis, com timbres únicos. Basta ouvir as primeiras notas para saber que se trata do ZZ Top.
"Waitin'''' for the Bus" e o clássico "Jesus Left Chicago" foram trilha sonora para a famosa dança ''''um para lá um para cá'''' de Gibbons e Hill.
No palco, pedestais de microfone em forma de escapamento e a bateria toda estilizada com bumbos imitando aros de roda deram brilho especial ao espetáculo musical.
As vozes de Gibbons e Hill parecem não ter mudado absolutamente nada desde "ZZ Top''''s First Album", disco de estreia lançado em 1971.
Gibbons ainda relembrou Jimi Hendirx na canção "Hey Joe" e colocou o lugar abaixo com "Gimme All Your Lovin" e "Viva Las Vegas". Só não dá para esperar mais 40 anos.
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