domingo, 30 de maio de 2010

Com repertório de hits, Aerosmith vai do blues ao ‘Guitar hero’ em SP


Com um repertório misturando clássicos da própria obra com blues antigos em versão hard rock, o Aerosmith se apresentou em São Paulo na noite deste sábado (29) para um Palestra Itália quase lotado. É a primeira vez da banda no Brasil desde 2007, que nesta temporada também tocou em Porto Alegre na quinta-feira (27).

Com uma bandeira gigante com o logo da banda cobrindo o palco, o quinteto norte-americano abriu o show com “Eat the rich”, de 1993. No repertório, um pouco parecido com o tocado no Rio Grande do Sul, clássicos como “Livin’ on the edge”, “Dream on” e “Cryin’” conviviam com bons blues como “Stop messin’ around” (cover de Fleetwood Mac) e “Baby please don’t go” (de Big Joe Williams), gravados no álbum mais recente o grupo, “Honkin’ on bobo”, de 2004.

Com a experiência de quem tem quase quarenta anos de palco, os colegas de Aerosmith parecem ter deixado para trás as brigas internas que tomaram conta do noticiário musical em 2009 e 2010, incluindo boatos de que o vocalista Steven Tyler deixaria o grupo. Já em “Love in an elevator”, terceira música, Tyler está dividindo o microfone e cantando juntinho do guitarrista e amigo Joe Perry.

Carismático, o vocalista dos lábios avantajados fez tudo o que se esperava dele. Girou com o pedestal do microfone, fez manha para a câmera que registrava o show no telão, agitou uma bandeira do Brasil com o símbolo do Aerosmith durante “Fallin’ in love”, e ainda aproveitou para brincar com o camarada Perry: depois de “Crazy”, pegou uma calcinha jogada no palco por uma fã mais afoita e pendurou no pedestal do microfone do guitarrista.

Clipes e `Guitar hero

Tentando tirar o máximo de proveito da tecnologia, o grupo chegau a passar alguns clipes clássicos (como “Livin’ on the edge”) enquanto tocava a faixa correspondente ao vivo. Perry foi mais longe e chamou uma tradutora para explicar seu plano. “As pessoas sempre vêm falar comigo para contarem que ganharam de mim no ‘Guitar hero’, mas agora eu vou fazer um desafio real para mostrar que é mais difícil me bater na vida real”, disse o músico, antes de iniciar um duelo virtual contra sua persona no videogame musical.

O público, que ultrapassava as 35 mil pessoas, respondia em alto e bom som a todas as declarações do grupo. No começo de “What it takes”, Tyler fez o público cantar uma estrofe inteira à capella, sem instrumentos. “Que lindo”, elogia o cantor. Perto do final da primeira parte do show, um grupo de senhoras lideradas por Carmem Cristinha Pontes Hungria, de 50 anos, se ajoelhou para a banda. “A gente tem que reverenciar isso. Só consigo me ajoelhar para o que é eterno”, explicou a fã emocionada.

Alheios a qualquer problema sonoro, os cinco membros do grupo pareciam felizes ao se despedir do público após o bis, que contou com “Walk this way” e “Toys in the attic”. De camisa aberta, Tyler apresentou cada um dos músicos com elogios rasgados. Ao final, Perry pegou o microfone e devolveu a gentileza. “Apresento a vocês o melhor vocalista do mundo, Mr. Steeeeeeven Tyler!”, gritou. Boatos de separação à parte, o grupo mostrou que em cima do palco não há motivo nenhum para acabarem a festa tão cedo.

Confira o setlist completo

"Eat the rich"
"Back in the saddle"
"Love in an elevator"
"Falling in love (is hard on the knees)"
"Pink"
"Dream on"
"Livin' on the edge"
"Jaded"
"Kings and queens"
"Crazy"
"Cryin'"
"Lord of the thighs"
"Stop messin' around"
"What it takes"
"Sweet emotion"
"Baby, please don't go"
"Draw the line"

Bis
"Walk this way"
"Toys in the attic"

ads

Postado por: jester knight às: 09:56 Categoria:

0 comentários:

Postar um comentário

→ Escreva apenas o que for referente ao tema;

→ Ofensas pessoais ou spam não serão Tolerados;

→ Faça comentários relevantes;

→ Obrigado por sua visita e volte sempre.

 

Novo visual. O que achou?

Seguidores

Página Oficial

site meter